sexta-feira, 19 de junho de 2009

Uma Mão Amiga a Favor da Vida

Um fotógrafo que fez a cobertura de uma intervenção cirúrgica para corrigir um problema de espinha bífida realizada no interior do útero materno, num feto de apenas 21 semanas de gestação, numa autêntica proeza médica nunca imaginou que a sua máquina fotográfica registraria talvez o mais eloquente grito a favor da vida conhecido até hoje. Enquanto Paul Harris cobria, na Universidade de Vanderbilt, em Nashville, Tennessee, Estados Unidos, o que considerou uma das boas notícias no desenvolvimento deste tipo cirurgias, captou o momento em que o bebê tirou a sua mão pequenina do interior do útero da mãe, tentando segurar um dos dedos do médico que o estava a operar.

A foto, espetacular, que pode ser vista abaixo, foi publicada por vários jornais dos Estados Unidos e a sua repercussão cruzou o mundo até chegar à Inglaterra, onde se tornou uma das mais fortes bandeiras contra a legalização do aborto.

A pequena mão que comoveu o mundo pertence a Samuel Alexander (no dia da foto ele tinha 5 meses de gestação).

Quando pensamos bem nisto, a foto é ainda mais que eloquente. A vida do bebê está literalmente presa por um fio. Os especialistas sabiam que não conseguiriam mantê-lo vivo fora do útero materno e que deveriam tratá-lo lá dentro, corrigindo a anomalia fatal e voltar a fechar o útero para que o bebê continuasse o seu crescimento normalmente.

Por tudo isso, a imagem foi considerada como uma das fotografias médicas mais importantes dos últimos tempos e uma recordação de uma das operações mais extraordinárias registradas no mundo.

Agora, o Samuel tornou-se o paciente mais jovem que já foi submetido a este tipo de intervenção e, é bem possível que, já fora do útero da mãe, Samuel Alexander Arms aperte novamente a mão do Dr. Bruner.

A apresentadora de televisão Justine McCarthy disse que é impossível não se comover com a imagem poderosa desta mão pequenina que segura o dedo de um cirurgião e nos faz pensar em como uma mão pode salvar vida.



' Imagine o quanto Eu Te Amo. Imaginou?
Imaginou errado, pois o meu Amor por você vai além da imaginação.
'

História dos Sentimentos

Contam que, uma vez, se reuniram todos os sentimentos, qualidades e defeitos dos homens em um lugar da terra. Quando o ABORRECIMENTO havia reclamado pela terceira vez, a LOUCURA, como sempre tão louca, lhes propôs: – Vamos brincar de esconde-esconde?

A INTRIGA levantou a sobrancelha intrigada e a CURIOSIDADE, sem poder conter-se, perguntou: – Esconde-esconde? Como é isso? – É um jogo. Explicou a LOUCURA, em que eu fecho os olhos e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem, e quando eu tiver terminado de contar, o primeiro de vocês que eu encontrar ocupará meu lugar para continuar o jogo. O ENTUSIASMO dançou seguido pela EUFORIA. A ALEGRIA deu tantos saltos que acabou por convencer a DÚVIDA e até mesmo a APATIA, que nunca se interessava por nada. Mas nem todos quiseram participar: A VERDADE preferiu não esconder-se. - "Para que, se no final todos me encontram?" - Pensou. A SOBERBA opinou que era um jogo muito tonto e a COVARDIA preferiu não arriscar-se. Um, dois, três, quatro... - Começou a contar a LOUCURA. A primeira a esconder-se foi a PRESSA, que como sempre caiu atrás da primeira pedra do caminho. A FÉ subiu ao céu e a INVEJA se escondeu atrás da sombra do TRIUNFO, que com seu próprio esforço tinha conseguido subir na copa da árvore mais alta. A GENEROSIDADE quase não conseguiu esconder-se, pois cada local que encontrava lhe parecia maravilhoso para algum de seus amigos: Se era um lago cristalino, ideal para a BELEZA. Se era a copa de uma árvore, perfeito para a TIMIDEZ. Se era o vôo de uma borboleta, o melhor para a VOLÚPIA. Se era uma rajada de vento, magnífico para a LIBERDADE. E assim, acabou escondendo-se em um raio de sol. O EGOÍSMO, ao contrário, encontrou um local muito bom desde o início. Ventilado, cômodo, mas apenas para ele. A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano (mentira, na realidade, escondeu-se atrás do arco-íris) e a PAIXÃO e o DESEJO, no centro dos vulcões. O ESQUECIMENTO, não recordo-me onde escondeu-se, mas isso não é o mais importante. Quando a LOUCURA estava lá pelo 999.998, o AMOR ainda não havia encontrado um lugar para esconder-se, pois todos já estavam ocupados, até que encontrou uma rosa e, carinhosamente, decidiu esconder-se entre suas flores. Um milhão! - terminou de contar a LOUCURA e começou a busca. A primeira a aparecer foi a PRESSA, apenas a três passos de uma pedra. Depois, escutou-se a FÉ discutindo com DEUS, no céu, sobre zoologia. Sentiu vibrar a PAIXÃO e o DESEJO nos vulcões. Em um descuido, encontrou a INVEJA e claro, pode deduzir onde estava o TRIUNFO. O EGOÍSMO, não teve nem que procurá-lo. Ele sozinho saiu disparado de seu esconderijo, que na verdade era um ninho de vespas. De tanto caminhar, sentiu sede e ao aproximar-se de um lago, descobriu a BELEZA. A DÚVIDA foi mais fácil ainda, pois a encontrou sentada sobre uma cerca sem decidir de que lado esconder-se. E assim foi encontrando a todos: O TALENTO entre a erva fresca, a ANGÚSTIA em uma caverna escura, a MENTIRA atrás do arco-íris (mentira, estava no fundo do oceano) até o ESQUECIMENTO, que já havia esquecido que estava brincando de esconde-esconde. Apenas o AMOR não aparecia em nenhum local. A LOUCURA procurou atrás de cada árvore, em baixo de cada rocha do planeta e em cima das montanhas. Quando estava a ponto de dar-se por vencida, encontrou um roseiral. Pegou uma forquilha e começou a mover os ramos, quando, no mesmo instante, escutou-se um doloroso grito. Os espinhos tinham ferido o AMOR nos olhos. A LOUCURA não sabia o que fazer para desculpar-se. Chorou, rezou, implorou, pediu e até prometeu ser seu guia. Desde então, desde que pela primeira vez se brincou de esconde-esconde na terra: O AMOR é cego e a LOUCURA sempre o acompanha.



DE QUE É FEITA UMA AMIZADE?

Engraçado, eu sempre fico pensando

em que momento da vida

foi criado esse sentimento... a amizade.

Quem será que compôs o primeiro par de

amigos da face da terra?

Fico imaginando que eles devem ter tido muitas

dificuldades nesse relacionamento,

afinal foram os pioneiros em dar

carinho, aparar arestas, serem muitas vezes

incompreendidos e ainda assim estarem

sempre de braços abertos

para receber o outro quando preciso.

Bom, mas o tempo passou e hoje já sabemos

muitas coisas sobre amizade.

Há de ser entender que a amizade não é algo

somente que nos traz alegrias

e esse é o maior desafio dela.

Há de se aceitar que se pode ter amigos

diferentes de nós, em raça,

religião, temperamento, criação, cultura.

Isso na verdade não é importante na amizade.

Há de se saber que as regras principais

da amizade são o respeito, a consideração,

a tolerância e a humildade.

A consideração é um fator muito importante também.

Não adianta sermos tudo de

bom para alguém e

nos momentos mais delicados e

necessários para esse alguém,

não termos a consideração que se resume na

atenção de vida.

Espera-se mesmo que a amizade,

como qualquer outro sentimento,

seja uma via de mão dupla. Não existe a

possibilidade de só darmos, jamais

recebermos e ainda assim

sermos realizados nesse sentimento.

Não se trata de um "toma lá dá cá",

mas se trata de um "eu me lembro

quando eu precisei e você esteve comigo,

portanto agora você precisa e eu estou aqui",

há de ser feito com um sorriso

nos lábios e muito amor no coração.

A tolerância, talvez seja essa a parte principal.

Há de se entender que nenhum ser humano

vive em total estado de bom humor a vida toda.

Haverão dias que os ânimos não estarão bons,

o coração de um deles não estará bem.

Isso sem contar que as pessoas

em geral têm os mais diversos tipos

de temperamentos e de atitudes.

Há de se saber que para se ter um amigo,

alguns momentos desagradáveis

dele teremos que suportar,

passar por cima mesmo, ignorar, sabendo

inclusive que ele em algum instante

fará o mesmo por nós se for amizade

verdadeira o que ele sente.

Há de se saber, aceitar e entender, que a

perfeição em termos de ser humano

não existe, cometemos todos, diversas vezes,

falhas, enormes falhas.

Nenhum de nós é o rei da verdade,

nenhum de nós está certo o tempo todo ...

em algum momento o nosso amigo é

que será a parte certa e

por mais que o nosso orgulho nos

impeça de dizer, teremos que aceitar.

A humildade há de precisar

estar presente sempre.

Amigos que não convivem com isso,

dificilmente conseguirão levar uma amizade avante.

Há de ser ter humildade pra dizer coisas simples:

eu não sei, você me ensina?

Eu não consigo, você me ajuda?

Eu não posso, tenho medo, você vai comigo?

Eu errei, me perdoa?

Eu me arrependi, você me desculpa?

Eu não fui fiel a você, me dá outra chance?

Eu disse o que não devia, você pode esquecer?

Eu ando negligenciando nossa amizade,

você me permite recuperar esse tempo perdido?

Ser humilde numa amizade,

não significa se humilhar,

significa provar ao outro o seu grau

de importância na nossa vida.

Por fim, uma amizade há de ter altos e

baixos sim, há de atravessar furacões,

cair em abismos, há de se despedaçar

toda ... mas se for amizade de verdade,

há de voltar, envolta em ferimentos,

apoiada numa bengala, sangrando até ...

e há de encontrar o seu

companheiro com o curativo nas mãos,

amor no coração e disposto a dar o perdão!

Ser amigo, é todos os dias aprender

alguma coisa nova, é sempre ter algo

de que se arrepender por alguma

coisa que se deixou de fazer.

Ser amigo é principalmente

dividir uma emoção,

saber acalentar um coração e deixá-lo voar

pra longe de nós quando ele precisar.

Mas ser amigo é especialmente

se recolher num cantinho e

esperar esse coração voltar pra nossa mão

no momento que ele achar que é bom.

quarta-feira, 10 de junho de 2009